terça-feira, 7 de setembro de 2010

Troféu Acinpe 2010!!

Pessoal, tô muito feliz por ter sido indicado para o prêmio de melhores da música de pernambuco do ano de 2010 . Nele estou concorrendo na categoria melhor cd instrumental com o disco Pele da alma e melhor Dvd que é o Guitarra pernambucana. Uma das premiações é determinada por um júri e outra por votos na internet. Se puderem dar uma passada por lá e contemplarem o amigo agradeço demais moçada. O blog é o seguinte: http://www.trofeuacinpe2010.blogspot.com/ Conto com vocês. Abração pra todo mundo!!!!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Pessoal hoje posto o link de um cd feito por uma comunidade de guitarristas que tem aproximadamente quarenta mil membros. O nome da Comunidade é guitarras e guitarristas e nesse trabalho, que por enquanto ainda está em formato digital (já se estuda a possibilidade de um cd físico), os vinte músicos envolvidos demonstram quão rico é o nosso país em termos de diversidade musical. Vale a pena ressaltar também essa maravilha que a internet propiciou para músicos que mesmo morando em lugares diferentes e não se conhecendo pessoalmente (salvo algumas exceções), conseguiram formatar um material que demonstra muita coesão. Parabéns à todos os envolvidos e muito obrigado pelo convite. Fiquei muito feliz em participar dessa farra!!!

http://palcomp3.com/guitarraseguitarristas/

terça-feira, 4 de maio de 2010

Teaser do dvd Guitarra pernambucana.

Pessoal, até que enfim está se concluindo este trabalho que comecei em 2008. Até então eu achava que gravar um cd era difícil rsss. Pra um dvd a bronca realmente aumenta e muito, principalmente quando o intuito de todos os envolvidos é fazer o melhor em suas respectivas áreas. Acho que conseguimos uma harmonia perfeita entre vídeo e áudio. O estúdio Carranca onde tenho velhos parceiros fez o trabalho primoroso de sempre, tirando um som mágico de todos os instrumentos, que por sinal tocados todos ao vivo com zero de overdubs.A produtora Ateliê conseguiu passar magistralmente os movimentos das canções que ali executamos traduzindo-as em belíssimas imagens. A banda base composta por: Leonardo César-Viola, Charles Olyver-Contrabaixo, e Rafael Santiago-Bateria, somada aos reforços dos convidados Bozó sete cordas-Violão de sete, Passarinho Gomes- Surdo, Mamão-Pandeiro, Beto Hortiz -Acordeon, simplesmente arrebentou.
o grande barato desse trabalho vai ser o de além do ouvinte poder conferir algumas músicas de todos os meus cds, vai também curtir uma conversa descontraída sobre minha carreira e durante essa entrevista vem à tona alguns toques preciosos para quem quer se aventurar no terreno da nossa música. Alem de um clip muito bem produzido e estrelado pela bailarina Mariana Melo em cima da música Coisa linda.
O dvd estará disponível muito provavelmente em Julho, mas pra dar um gostinho colocamos algumas imagens que já disponibilizo por aqui.
Abração pessoal e vamo que vamo!!!!

domingo, 11 de abril de 2010

Esse de hoje chama-se Dois em um e é um frevo cheio de perguntas e respostas executadas de uma só vez pelo violão.

domingo, 4 de abril de 2010

Dando sequência aos frevos, hoje segue um novo meu chamado Frevo do cão. Esse é bronca pra executar. Quando gravei ainda tava com a parte final meio solta, mas já dá pra ter uma idéia.

quinta-feira, 25 de março de 2010



Aqui segue a mesma música, só que gravada dessa vez com o grupo Noise Viola no estúdio Carranca!! Esse é um dos frevos que fazem parte desse nosso novo trabalho.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Firuliruliru



Esse Frevo chama-se Firuliruliru e é bem especial, pois homenageia um camarada muito querido. Cláudio de Almeida, que é pai do meu grande amigo Zé Metal, é lembrado nesse frevo pela articulação que usa quando assovia com extrema facilidade os frevos de rua mais escabrosos que se possa imaginar (a afinação também é impecável!!) . Isso sempre me impressionou e somado ao fato das estórias magníficas que escutei e aprendi contadas por ele nas tardes de sábado, me inspiraram nessa música. É sempre bom a gente falar de pessoas que marcaram nossa passagem por aqui né.... Abraço mestre Cláudio!!!!!!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Falando um pouco sobre Frevo.

O Frevo surgiu no final do século XIX e originou-se a partir de gêneros como a Marcha, o Dobrado o Maxixe e as Modinhas. Essa mistura de sentimentos mais ¨mundanos¨(que tratavam as letras das modinhas) e das síncopes irreverentes do Maxixe se contrapondo ao rítmo austéro das marchas e dobrados militares são alguns fatores que até hoje impressionam por se complementarem tão bem,mesmo parecendo tão díspares em uma primeira análise. Isso sem falar na dança (passo), que também abriga em seu nascimento a figura do capoeirista que protegia os seus grupos dos rivais com algumas armas. Armas estas, que aos poucos foram se transformando até surgirem as sombrinhas coloridas que hoje conhecemos.
A palavra Frevo, vem de ferver (o melaço da cana) e que pronunciada erroneamente (frever) à época do Carnaval, foi tomando vulto pois as pessoas saiam dos seus lugares para virem fazer a festa agitar (ferver, frever) e por neologismo criaram naturalmente a palavra frevar que mais tarde seria registrada pela primeira vez num Jornal chamado Jornal pequeno pelo jornalista Oswaldo Oliveira. Isso ocorreu no dia 9 de Fevereiro de 1907.
O frevo ao longo dos anos vem sofrendo algumas transformações tanto no que condiz a velocidade quanto à instrumentação. Os andamentos hoje são mais acelerados, talvez por infuência da própria mudança do rítmo de vida das pessoas que difere muito do século passado, ou pela busca as vezes excessiva dos próprios instrumentistas, já que o gênero impressiona pelo dificuldade técnica . Na instrumentação várias mudanças podem ser observadas. A ausência das tubas que foram substituídas pelo contrabaixo elétrico por exemplo, é apenas uma das muitas modificações que gradativamente apareceram em orquestras e grupos e que definitivamente também influenciaram não apenas em mudanças de textura e cor, mas em alterações no andamento , pois com a tuba determinadas passagens em rítmos muito ¨puxados¨ seriam praticamente impossíveis de se fazer.
O frevo pode ser divido em três tipos, sendo eles: Frevo de bloco, onde o andamento é mais lento, com acompanhamento de um grupo de pau e cordas e com vozes de um coro feminino. As letras são geralmente saudosas e em muitas situações falam de um Recife antigo que já não volta mais. Óbvio que muitos compositores atuais já desenvolvem outras temáticas, mas o lirismo seria o fator preponderante nos Frevos de bloco. Edgar Moraes é um compositor que quem quer conhecer o estilo seria de audição obrigatória. Getúlio Cavalcante é um dos maiores representantes da geração mais atual, e tem vasta obra também à ser pesquisada. Já no Frevo canção, o andamento acelera e as letras são mais voltadas para o cotidiano. Esse terá algumas similaridades com o frevo de Rua em termos de velocidade e principalmente nas articulações de suas introduções. Capiba foi um compositor com uma quantidade muito grande de frevos canção, muitos deles imortalizados pela voz do seu maior intérprete, Claudionor Germano. Hoje Alceu Valença é sem dúvida alguma o cantor com maior número de sucessos gravados e executados. Roda e avisa de Edson Rodrigues e J. Michiles é uma das muitas músicas que embalam os carnavais recifenses há bastante tempo. Por fim temos o Frevo de rua que é apenas instrumental . Este pode ser dividido em três sub grupos: Frevo coqueiro onde aparecem muitas notas agudas que são emitidas pelos metais. Um bom exemplo é a música Último dia do Mestre Levino Ferreira, onde os trompetes tem posição de destaque na execução da parte A do tema. O segundo tipo de Frevo de rua é o Frevo Abafo que tem como característica as notas tocado com muita força exigindo menos articulação. Esse é um frevo de impacto e geralmente é tocado
nos confrontos das orquestras pelas ladeiras de Olinda onde o objetivo principal é uma orquestra literalmente abafar a outra . O grande mestre desse gênero é o Maestro Nunes autor de centenas de frevos que tem como característica a singeleza nas suas melodias e um grande apelo popular. Músicas como Cabelo de fogo por exemplo, se tornaram verdadeiros hinos e demonstram claramente a força do frevo abafo. O terceiro nesse filão do sub grupo dos frevos de Rua é o Frevo ventania. Esse frevo destaca muito as palhetas e é de execução dificílima. Mexe com tudo de Levino Ferreira é um ótimo exemplo de como escrever para engasgar qualquer saxofonista do planeta. Zumba, Carnera, Levino Ferreira, Nelson Ferreira, Edson Rodrigues, Clóvis Pereira, José Menezes, Ademir Araújo, e Maestro Duda são alguns nomes de grandes compositores de Frevos de Rua. Audição obrigatória para quem quer se adentrar nesse universo da música pernambucana.

domingo, 14 de março de 2010

Alô!!

Pessoal, tô inaugurando esse espaço pra falar um pouquinho sobre música e mais especificamente as coisas que produzo e que envolvem a maneira de tocar guitarra aqui no nordeste. Vou aos poucos postando alguns vídeos e músicas para ilustrar alguns assuntos que me forem surgindo à cabeça. Abraço à todos e espero que este espaço seja útil para aqueles que procuram estudar a música da minha região.